segunda-feira, 22 de junho de 2009
Do tempo ao tempo
Estranho foi sonhar que eu estava Dentro de um trem de sonhos...
Quando eu acordei vi a chuva caindo em preto e branco, Fiquei de pé na janela e encarei o resto do que sobrou Meu próprio mundo já um pouco atingido pelas bombas da incerteza, eu contive minhas lágrimas, como sempre pensei, Um dia vem depois do outro e amanhã vai ficar tudo bem.
A chuva cai sobre minha pele ainda, Deixe-a cair para lavar esse tempo que passou e eu nem vi e que esteve preso a sentimentos negado há tempos, perguntei a você, "Cara, Quem disse que Meu coração ainda está atado a dor?”.
Perai, isto é um espelho ou finalmente estou frente a frente comigo?
É agora está claro, Um dia leva a outro, Eu seco as lágrimas do céu nas gotas de chuva e sigo em frente, pois Existe muito mais para descobrir em Outro lugar...
Hoje Eu ouvi o som de milhares de vozes dizendo e mentindo que eu perdi minha inocência, mas eu estou no meu caminho através do deserto para resgatar o que eu deixei ir para fora do meu coração e deste caminho.
Um dia leva a outro, agora está mais claro que nunca porque hoje, hoje já é outro dia e quando nós enfrentamos nossos medos. Acabaremos por achar o caminho para nos encontrar. E quando hoje eu ouvi o som de milhares de vozes sussurrando que eu perdi minha inocência eu já estava no meu caminho através do meu deserto Para resgatar tudo aquilo que deixei partir. Já estava a caminho de despertar, não o despertar da alma, mas o despertar do trem de sonhos porque quando eu acordei deste, eu ainda estava sonhando.
Quando eu acordei hoje, a chuva caia em preto e branco e pensei comigo...
Que belo dia pra recomeçar.
sábado, 20 de junho de 2009
I Dreamed a Dream
Hayley Westenra
When hope was high and life worth living
I dreamed that love would never die
I dreamed that God would be forgiving.
Then I was young and unafraid
And dreams were made and used and wasted.
There was no ransom to be paid,
No song unsung, no wine untasted.
But the tigers come at night
With their voices soft as thunder
As they tear your hope apart
As they turn your dream to shame.
He slept a summer by my side,
He filled my days with endless wonder.
He took my childhood in his stride
But he was gone when autumn came.
And still I dreamed he'd come to me,
That we would live the years together
But there are dreams that can not be
And there are storms we can not weather.
I had a dream my life would be
So different from this hell I'm living,
So different now from what it seemed
segunda-feira, 15 de junho de 2009
caos?
Quem souber o que me dizer em meio ao caos dessa labuta, confusa e destoada, me diga
me traga o café amargo da vida e me faça provar do seu nobre e mais caro grão.
Quem puder me acompanhar nesses sinuosos caminhos, por favor, me siga
me guie e a frente um trago do melhor cigarro que como a fumaça desfaz meu chão.
Se não souber o que dizer se cale e permita que eu fale
Se não souber o que fazer se omita e permita que lhe traga a vida minha tola canção
quando sofri de desamor encontrei o meu caminho
quando sai do caminho reencontrei o amor
quando perdi o amor achei o destino
quando o destino me achou me aliviei da dor
ardor
amor
cansei
não sei
o caos se faz
e a ordem se desfaz
paradoxalmente a idéia de que o caos gera a ordem
a ordem traz desordem a mente de quem cai
na doce Inocente ilusão de quem vai
de um canto a outro buscando a paz
e sem muito esforço, vive mais.
(Marcos A. Ramos)
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Pasárgada
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Limpezas do rio potenji
"O rio Potenji é o principal rio do estado brasileiro do Rio Grande do Norte. Seu estuário, que desemboca no litoral de Natal, logo foi descoberto pelos primeiros colonizadores, utilizando-o para adentrar o território com suas embarcações. Denominaram-no Rio Grande, por seu vasto leito e extensão, sendo a origem do nome da então capitania hereditária do Rio Grande do Norte." (wikipédia) Bem, nosso belo e largo Rio potenji, lindo, útil e não mais tão cheiroso, aquela água espelhada, refletindo o pouco sol que apareceu na manhã de sábado 06/06/2009, aquela pequena mancha de óleo que escorria de algum enorme barco que transportava fruta, aquele saco de pipoca flutuando ao lado de uma linha interminável de folhas secas que vem do mangue e estas sim fazem alguma diferença na fertilização da coluna d'água através da sua decomposição.Lembro quando, ainda na tenra idade, ia-me caminhar mergulhado na lama de propriedades terapêuticas e pisar nas raízes pontudas que brotavam do solo lodoso de alguma Avicenia sp.(arvore de mangue) e pegava alguns Aratus pisoni (caranguejo aratu) e via com empolgação poucos Cardisoma guanhumi (caranguejo guaiamum) uma pena que dessa vez o máximo que eu vi foram muitos mosquitos conhecidos como maruins, muita formiga e Lixo, muito lixo.
Os Caranguejos do gênero Uca que dão nome ao barco escola que também promoveu a ação de limpeza, chama-maré, ainda resistem lá onde era um viveiro de camarão ao lado de isopor, garrafas de vidro, bolsas de criança, televisores da época da 2ª guerra e colchões podres. Podres poderes das administrações desta cidade que nunca atentaram para a preservação e fiscalização deste que foi a porta de entrada para os navios portugueses. Na verdade não sei como descrever-lhes as sinestesias olfativa e visual do ambiente, deixo isso a seu encargo, se não conseguir imaginar, pede uma carona a qlqr pescador do rio, você vai ver do que estou falando.