segunda-feira, 9 de março de 2009

Robô programado para amar tem ataque obsessivo

Seg, 09 Mar - 14h14

"Máquina abraçava sua vítima repetidamente, enquanto se declarava com sons estranhos

Por Stella Dauer

Um robô programado para simular emoções humanas agiu fora do normal após passar um dia com uma pesquisadora e tentar evitar que ela fosse embora, bloqueando a porta de passagem e exigindo abraços.

Kenji, um robô da Robotic Akimu, empresa ligada à Toshiba, foi programado para emular todo tipo de emoção humana, inclusive o amor. Após uma assistente de pesquisa passar vários dias com o robô para estudar seu comportamento e instalar novas rotinas de aplicativos, este acabou perdendo o controle de si. Em um desses dias, quando a mulher tentou ir embora, se surpreendeu ao encontrar Kenji na porta que dava passagem para a saída. Além de se recusar a desbloquear a passagem, o robô começou a abraçar a assistente de pesquisa repetidamente.

A mulher só pode sair após pedir socorro por telefone a outros membros da equipe que estavam fora da sala. Eles conseguiram desligar o robô pelas suas costas e só então o sufoco passou. O site CrunchGear relata que, além dos abraços, Kenji expressava seu amor pela vítima com barulhos animalescos.

De acordo com o site Geekologie o Dr. Takahashi, um dos pesquisadores envolvidos no projeto, anunciou que Kenji deve ser desligado permanentemente, mas é otimista ao declarar que espera produzir outro robô que tenha sucesso aonde este falhou. “Esse foi apenas um pequeno contratempo. Tenho plena fé que um diz viveremos lado a lado com eles, e que até possamos amar e ser amados por robôs”, disse.

Fonte: www.geek.com.br"


é, e eu me pergunto, por que criar um robô que ama quando nós não sabemos amar?

Quantas pessoas hoje pelo mundo não recebem se quer um abraço, um beijo na testa ou um aperto de mão, e alguém no mundo se preocupa em criar robô pra dar esses abraços e beijos, mas será que essas pessoas que hoje estão nessa carencia afetiva, teriam condições de comprar esse amor? será que esse amor é bom? um robô Emula sensações... mas não pode sentir.

oque me chamou mais atenção mesmo foi o surto de possessividade do robô, apesar de não ser um amor real, mesmo esse, sem limites pode ultrapassar a tênue linha que separa (ou Liga) o Amor do Ódio, mesmo esse robô não sabia que amar demais pode ser perigoso.

"Ao amor, minha ultima taça de vinho tinto, que, derramado sobre minha blusa branca, deixa a parecer o vermelho sangue desse coração uma vez ferido e hoje resguardado, ao futuro que só deus Dirá pr'onde devo seguir como devo andar e se um dia devo amar... (Marcos A. Ramos)"